Wangu, 40 anos, ajuda mulheres a transformar raiva em coragem no Quênia
Wangu tem uma voz suave que esconde a grande dor que ela teve que superar e que, com muita luta, transformou em força. Ela foi sequestrada e violentada sexualmente em 2002, mas ao denunciar o crime, a polícia não acreditou nela. Sem voz, como muitas mulheres que enfrentam esse tipo de violência no Quênia, ela começou a beber para aliviar sua dor.
Depois de meses de aconselhamento, Wangu decidiu usar sua experiência para ajudar outras mulheres. Em 2005, ela criou a Fundação Kanja Wangu, parceira da ActionAid no país, que apoia vítimas de violência sexual a acessar assistência médica, psicológica e jurídica.
Eu queria usar minha experiência para informar e prestar os serviços necessários para apoiar as vítimas de violência sexual. Apenas quem viveu esse trauma pode entender o que essas mulheres realmente sofreram.
Carla, 15 anos, inspira jovens no Brasil
Carla é uma jovem líder. Ela conscientiza meninas sobre seus direitos e as ajuda a sair da exploração sexual. Infelizmente em Suape, centro industrial em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, a exploração sexual de meninas de apenas 12 anos é algo comum. Gravidez na adolescência, AIDS e abandono da escola são coisas que estão se tornando cada vez mais normal entre as jovens.
Através de parceiros locais, ajudamos meninas a conhecer seus direitos e dizer não à exploração sexual.
No projeto temos discussões e seminários, que nos ajudam a espalhar o nosso conhecimento para a nossa comunidade. Isso permite que a gente ajude outras meninas da nossa idade.
Manu, 28 anos, combate a violência contra as mulheres em Gana
Manu é voluntária em um grupo de combate à violência contra as mulheres que visita comunidades em Gana para conscientizar as mulheres sobre seus direitos. A ActionAid faz capacitações com esses grupos sobre direitos humanos e apoio às vítimas de violência doméstica, além de oferecer regularmente outras formações e materiais.
Há 6 anos, quando sua filha nasceu, Manu entrou para o grupo:
Esse trabalho de conscientização é muito importante. Antes não havia respeito com as mulheres e as crianças. Muitos homens ameaçavam bater em crianças e as viúvas constantemente perdiam suas propriedades. Agora as coisas estão melhores, a violência diminuiu e as viúvas continuam em suas casas.