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ActionAid e UNAS levam cultura e educação para crianças e adolescentes em projeto no coração de Heliópolis
ActionAid e UNAS levam cultura e educação para crianças e adolescentes em projeto no coração de Heliópolis
No coração de Heliópolis, em São Paulo, Ana Júlia, de 8 anos, sonha em ser atriz e ter sua própria ONG. Ela mora com a irmã, Vitória, e a mãe, Ellen, que cuida das filhas com o salário de auxiliar de limpeza, e quando não está na escola participa das atividades desenvolvidas pela UNAS (União de Núcleos, Associações de Moradores de Heliópolis e Região) com o apoio do Apadrinhamento da ActionAid.
Os encontros acontecem no CCA, Centro para Criança e Adolescente, e para Ana Júlia são uma das melhores partes do seu dia.
“Eu amo estar no CCA. Queria que todos conhecessem esse lugar. O que aprendo aqui no projeto é fundamental na minha rotina. Participo de todas as atividades possíveis, durante a semana inteira, em várias áreas. Eu sempre gosto de coisas diferentes, tipo o Dia da Consciência Negra. Também participo dos passeios que o CCA realiza para as crianças da comunidade”.
A mãe de Ana Júlia, Ellen, lembra que o programa de Apadrinhamento sempre fez parte de sua história, e que para ela esta é uma parceria importante que se consolida cada vez mais a cada ano.
“Tenho muitas lembranças de quando eu era pequena, eu e minha irmã frequentamos o CCA durante toda infância e juventude. Minha mãe conta que a UNAS sempre ajudou a gente, inclusive com relação à nossa moradia na comunidade. As memórias mais marcantes são as de quando eu jogava vôlei, e as amizades que eu fazia por lá. Foi muito importante para mim, não à toa minhas duas filhas também frequentam o CCA. Vejo que o conteúdo do projeto evoluiu, antes era mais focado em alimentação e esporte. Agora temos classes artísticas, teatro, música, e outras atividades que não existiam”.
Cerca de 180 crianças e adolescentes convivem no CAA, onde têm acesso a atividades culturais, educativas e sobre direitos humanos, além do cuidado para promover o fortalecimento das relações familiares e comunitárias. E é essa estrutura que, para Ellen, faz toda a diferença.
“Desejo que minhas filhas não parem de estudar como infelizmente aconteceu comigo. Depois consegui retomar, mas meu desejo é que elas não tenham obstáculos e consigam se formar. Ana Júlia quer ser dentista e Vitória quer ser advogada.”
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