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ActionAid e outras organizações da sociedade civil propõem 13 passos para combater o racismo ambiental
ActionAid e outras organizações da sociedade civil propõem 13 passos para combater o racismo ambiental
Apenas 24% da população brasileira sabe o que é ou já ouviu falar em Racismo Ambiental. O dado foi descoberto pela pesquisa “Percepções sobre Racismo no Brasil”, realizada pelo Projeto SETA junto com o Instituto Peregum, e apesar de ser um tema novo para grande parte dos brasileiros, é um fenômeno testemunhado pela ActionAid nos territórios em que atua no Brasil há 25 anos.
Para trazer mais conscientização sobre o tema, aconteceu em junho o seminário “Racismo Ambiental: o que isso tem a ver com o seu quintal?”, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promovido pela ActionAid, em parceria com UFRJ, com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), com o Centro Brasileiro de Justiça Climática (CBJC) e teve apoio da Fundação Heinrich Böll e do Projeto SETA (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista).
Desse debate, surgiu a “Carta de Recomendações do Seminário Racismo Ambiental”, um documento produzido e assinado por todas as organizações participantes do evento, que reúne recomendações para poderes públicos e agentes governamentais visando a proteção dos direitos das pessoas vítimas do racismo ambiental.
Os itens abrangem iniciativas como o fortalecimento de políticas públicas, como o Sistema Único de Saúde e Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, a utilização e o incentivo aos canais públicos e populares de comunicação como ferramentas de informação e uma transição energética e ecológica justa e inclusiva, que priorize modelos descentralizados e comunitários de geração de energia.
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