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Um ano de invasão à Ucrânia: Mulheres e meninas sofrem níveis crescentes de violência sem proteção adequada, aponta ActionAid

Data: 24/02/2023 Por: ActionAid

A ActionAid, organização humanitária internacional, aponta profunda preocupação com a negligência em torno dos direitos das mulheres e meninas afetadas pelo conflito na Ucrânia e afirma que elas não estão recebendo a proteção que desesperadamente necessitam contra abusos, tanto física quanto mentalmente. Com ameaças crescentes de violência sexual e baseada em gênero, a ActionAid pede que as necessidades de mulheres e meninas sejam colocadas em primeiro lugar e não sejam esquecidas.

Existem quase 8 milhões de refugiados ucranianos em toda a Europa, e outros 6 milhões deslocados dentro do país. Estima-se que 90% desse contingente seja de mulheres e crianças. A ActionAid, trabalhando com parceiros na Ucrânia e em países vizinhos, viu níveis crescentes de violência sexual e baseada em gênero contra mulheres e meninas dentro e fora do país.

Muitas pessoas foram deslocadas na Ucrânia e isso aumentou a vulnerabilidade das mulheres e meninas. Dos que se mudaram para abrigos, dois terços são mulheres (65%) e um quarto (25%) são crianças. Sempre desproporcionalmente afetadas em uma crise, mulheres e meninas chegam a ser forçadas a fazer sexo em troca de alimentos e sobrevivência. Há relatos de mulheres e meninas “desaparecidas” e o tráfico humano é um grande risco.

Triona Pender, Gerente Sênior de Emergência para a resposta à Ucrânia na ActionAid, afirma:

“Mulheres e meninas estão em maior risco no conflito na Ucrânia, onde a violência de gênero e a exploração aumentaram. Estamos profundamente preocupadas com a segurança de mulheres e crianças que vivem na Ucrânia e as que fugiram, pois há uma grave falta de serviços para protegê-las e para fornecer o suporte necessário. Um aumento da violência significa que há uma demanda muito maior por serviços de saúde mental e, no momento, isso não está em vigor. A situação já é desesperadora e, sem saber quanto tempo esse conflito durará, precisamos priorizar a proteção de mulheres, meninas e comunidades marginalizadas urgentemente”.

Além de serem altamente vulneráveis a abusos ao viajarem em busca de segurança, as mulheres e meninas não estão recebendo a proteção necessária depois de chegarem a outros destinos na Europa. Barreiras existentes em países vizinhos estão impedindo o acesso à saúde sexual e reprodutiva, o que agrava o problema. Por exemplo, a Polônia tem algumas das leis de aborto mais restritivas da Europa. As organizações humanitárias presentes em países que estão recebendo refugiados ucranianos devem priorizar o atendimento às necessidades de mulheres e meninas e estar bem equipadas para isso.

Uma das organizações parceiras da ActionAid, a Girls, fornece espaço seguro para sobreviventes de violência de gênero, oferecendo suporte psicossocial para meninas e mulheres afetadas pelo conflito na Ucrânia.

Yuliya Sporysh, fundadora da ONG Girls, diz:

“Tendo vivenciado os horrores da guerra, mulheres e meninas merecem cuidado e proteção. Mulheres e suas crianças podem se curar e recuperar sua independência em um ambiente seguro como o nosso. Embora muitas mulheres afetadas pela guerra na Ucrânia tenham sobrevivido a atos de violência causados pela guerra, muitas das mulheres com as quais trabalhamos conseguiram escapar também do abuso doméstico. Nesse sentido, é bastante preocupante o aumento no número de consultas que recebemos relacionadas à violência de gênero e violência sexual nos últimos meses”.

A ActionAid está pedindo que a resposta à invasão russa da Ucrânia priorize mulheres, meninas e comunidades marginalizadas. Isso significa garantir que todos os processos de tomada de decisão incluam mulheres, meninas, jovens e grupos marginalizados, como a comunidade LGBTQIA+, para garantir que sua liderança, direitos e necessidades estejam no centro da resposta humanitária e de suas consequências.

Nesse sentido, o relatório “Defendendo nossos direitos: reflexões feministas sobre a resposta à Ucrânia”, lançado nesta sexta-feira (24/02) pela ActionAid e desenvolvido com 25 parceiros, revela como o sistema internacional falha em reconhecer e promover o trabalho que essas organizações estão realizando.

Imprensa:

Para entrar em contato com o escritório de imprensa da ActionAid, envie um e-mail para assessoria.imprensa@actionaid.org ou ligue para 21 99502-1957.

Temos porta-vozes disponíveis para fornecer as informações mais recentes sobre a resposta humanitária na Ucrânia e países vizinhos, e materiais audiovisuais para uso da imprensa. Também podemos fornecer o relatório completo mediante solicitação.

Sobre a resposta humanitária da ActionAid:

A ActionAid está trabalhando com 28 parceiros na Ucrânia, Polônia, Moldávia e Romênia. Nossos parceiros Sphere, Insight e Legalife estão trabalhando para apoiar as pessoas mais marginalizadas afetadas pelo conflito. Desde a escalada do conflito na Ucrânia, a Sphere forneceu suporte humanitário urgente para 300 mulheres e membros da comunidade LGBTQIA+. A Insight apoiou mais de 14.000 famílias com pacotes essenciais de ajuda humanitária, enquanto a Legalife está abordando as necessidades de mais de 100 trabalhadoras sexuais, um grupo altamente marginalizado. Os três parceiros fornecem suporte psicológico e jurídico, medicamentos, alimentos, realocação e casas seguras para estadia permanente para aqueles que mais precisam.

Outra organização parceira, a Polish Humanitarian Action, apoiou mulheres com recursos financeiros para atenderem às necessidades de suas famílias.

Em toda a resposta, mais de 1 milhão de pessoas foram alcançadas com apoio em centros de recepção de refugiados, 70.000 pessoas foram alcançadas com suprimentos essenciais de ajuda e 4.800 com apoio financeiro. Desde o início da crise, a ActionAid e suas organizações parceiras apoiaram quase 1,5 milhão de pessoas, incluindo 1.275.000 mulheres e 35 organizações de mulheres e jovens.

Sobre a ActionAid

A ActionAid é uma federação global que apoia mais de 15 milhões de pessoas residentes em mais de 40 dos países mais pobres do mundo. Queremos ver um mundo justo e sustentável, no qual todas e todos desfrutem do direito a uma vida digna, livre da pobreza e opressão. Trabalhamos pela justiça social e climática, igualdade de gênero e erradicação da pobreza.

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