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Referência a povos afrodescendentes aparece na COP30, e ActionAid quer preservação no texto final

Data: 18/11/2025 Por: ActionAid

A ActionAid Brasil celebra o avanço inédito da inclusão do termo “afrodescendente” no pacote inicial de negociações da COP30, que trata de financiamento climático, metas de ambição, comércio e transparência. Caso o termo permaneça nas próximas versões, será a primeira vez que populações afrodescendentes, incluindo comunidades negras brasileiras e quilombolas, aparecem reconhecidas nos textos oficiais da Convenção do Clima. A expressão também segue presente nos rascunhos de adaptação, transição justa e gênero. A organização destaca que esse avanço ecoa pautas defendidas há anos por movimentos sociais e lideranças que têm insistido para que seus direitos, conhecimentos e papéis territoriais sejam considerados nas políticas climáticas.

“É simbólico e é político. A presença de ‘afrodescendente’ nos textos da COP30 rompe um silêncio persistente e reconhece que a crise climática é atravessada pelo legado do colonialismo, do racismo e pela forma como nossos territórios foram historicamente tratados”, afirma Maryellen Crisóstomo, especialista em Justiça Econômica da ActionAid Brasil e mulher quilombola do território Baião, no Tocantins.

Ela ressalta que a inclusão precisa gerar efeitos concretos: “Se esse reconhecimento não vier acompanhado de direitos, participação real e acesso direto ao financiamento, fica restrito ao papel. Para além da menção, esperamos compromisso.”

A ActionAid lembra que comunidades e lideranças afrodescendentes têm desempenhado um papel decisivo na proteção de nascentes, florestas, sistemas alimentares e formas de manejo sustentável que mantêm ecossistemas em equilíbrio. São contribuições frequentemente ignoradas por políticas públicas e mecanismos de financiamento.

“É urgente superar a lógica de que comunidades afrodescendentes precisam apenas ser protegidas de danos. O que está em jogo é garantir poder político, acesso a recursos e reconhecimento pleno de soluções sofisticadas, ancestrais e eficazes”.

A ActionAid reforça que o debate na COP30 ocorre num contexto em que a sociedade civil cobra que o governo reconheça a Declaração de Belém sobre o Papel dos Povos Afrodescendentes na Luta contra as Mudanças Climáticas. A organização afirma que a COP30 tem a chance de transformar esse reconhecimento em compromisso real, mas alerta para riscos de retrocesso nessa etapa final das negociações. Para a organização, manter o termo nos textos finais é fundamental e precisa vir acompanhado de ações tangíveis que ampliem o acesso ao financiamento público, assegurem participação efetiva e coloquem a justiça racial no centro das políticas climáticas.

“Se a COP30 quiser entregar justiça climática de verdade, precisa admitir o óbvio: povos afrodescendentes estiveram na linha de frente da proteção da natureza por séculos, sem receber o devido reconhecimento. A hora de corrigir essa desigualdade é agora.”

Porta-vozes estão disponíveis para entrevistas:

A especialista em Justiça Econômica da ActionAid Brasil, Maryellen Crisóstomo, mulher quilombola do Território Baião, no Tocantins, está disponível para entrevistas na COP, em Belém.

Junior Aleixo, coordenador de Políticas e Programas da ActionAid Brasil, está disponível para entrevistas remotas.

Entre em contato com a assessoria de imprensa:

Nacional: assessoria.imprensa@actionaid.org | 21 99502-1957

Usina da Comunicação
Daniel Bittencourt
| daniel@usinadacomunicacao.com.br | 21 98839-9536
Vivian Abreu | vivian@usinadacomunicacao.com.br | 21 98138-5658

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