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O resultado da COP 30 entregou um mecanismo de transição justa, essencial para apoiar os países no desenvolvimento e implementação de planos de transição em setores como energia, agricultura e minerais, não apenas para reduzir emissões, mas também para proteger os direitos das comunidades e dos trabalhadores.

Reagindo ao resultado, Teresa Anderson, líder global em Justiça Climática da ActionAid Internacional, afirma:

A COP30 em Belém presenteou o mundo com um grande legado: um novo mecanismo de transição justa. É uma vitória para trabalhadores, mulheres e grupos da sociedade civil que vieram pedir uma estrutura capaz de garantir que a ação climática também proteja empregos e melhore vidas. Em meio à crescente insegurança econômica e ao ceticismo climático, este é o sinal necessário para colocar o planeta novamente no caminho certo no enfrentamento desta crise global. O mecanismo pode oferecer apoio real aos países para lidar melhor com questões complexas, como a transição para longe dos combustíveis fósseis.

No entanto, esta foi uma COP extremamente desafiadora para negociar. A falta de financiamento climático está travando o progresso. Os países do Sul Global, que já arcam com os custos de uma crise climática que não causaram, dependem urgentemente do apoio dos países ricos para assumir novos compromissos. Isso ficou especialmente evidente no debate sobre combustíveis fósseis, onde trechos específicos do texto acabaram, mais uma vez, sem financiamento e foram descartados.

Obs: Teresa Anderson está disponível para responder perguntas sobre os temas acima, inclusive sobre agricultura. Ela permanecerá em Belém até a noite de segunda-feira.

Assessoria de imprensa:

Kevin Maenzanise

Gerente de Mídia e Relações Públicas | ActionAid International

Celular: +263 772616506

Sobre a ActionAid

A ActionAid é uma organização internacional que atua na promoção da justiça social, racial, de gênero e climática e pelo fim da pobreza em mais de 70 países, por meio de parcerias com outras organizações e movimentos sociais. No Brasil, a organização completa 25 anos de atuação, já tendo trabalhado em mais de 2.400 comunidades e beneficiado mais de 300 mil pessoas.