ActionAid

Eventos climáticos extremos vêm se tornando cada vez mais frequentes e severos. Por exemplo, no começo do ano, incêndios florestais devastaram áreas de Los Angeles, nos Estados Unidos, destruindo milhares de estruturas e desabrigando muitas famílias. Em 2024, Bangladesh sofreu com inundações sem precedentes, que ilharam mais de dois milhões de famílias, e a Amazônia passou pelo pior período de seca já registrado, deixando milhões sem acesso a água e comida.

Essas consequências da emergência climática afetam a vida e a saúde de pessoas do mundo todo, mas um grupo em particular sofre de maneira desproporcional: o feminino.

“Por causa da desigualdade de gênero, os efeitos das mudanças climáticas atingem mais duramente as mulheres e meninas”, explica Sophie Rigg, chefe de Política Climática e Pesquisa da ActionAid (organização humanitária dedicada a combater a injustiça e a pobreza de mulheres e meninas no mundo todo).