ActionAid

No ano passado, a ActionAid respondeu a mais de 17 novos desastres, incluindo a seca na África Oriental, as extensas inundações no sul da Ásia e a crise dos refugiados Rohingya em Bangladesh, apoiando mais de 500 mil pessoas. Além disso, continuamos a atuar com a crise dos refugiados sírios na Jordânia e no Líbano,  o furacão Matthew no Haiti, a reconstrução após o terremoto do Nepal, a crise de Gaza na Palestina e a insegurança alimentar na Nigéria.

Mais uma vez, nossas intervenções foram em resposta a uma grande variedade de riscos, como inundações, seca, insegurança alimentar, pessoas internamente deslocadas,  crises de refugiados e surtos de doenças.

A seca da África Oriental afetou mais de 14 milhões de pessoas em todo o Quênia, Etiópia e Somalilândia – as mulheres foram desproporcionalmente afetadas, pois muitas vezes era as responsáveis por percorrer longas distâncias para encontrar água. Além de dar apoio a elas e a outras pessoas em situação de vulnerabilidade, nossas respostas se basearam na imensa capacidade das mulheres de agir rapidamente e em sua incrível resiliência, as encorajando a se unir e liderar processos.

A crise dos refugiados de Rohingya viu mais de 650 mil pessoas fugirem da violência em Myanmar para Bangladesh em apenas quatro meses, novamente muitas mulheres e crianças. Em parceria com organizações locais, trabalhamos em um dos campos de refugiados no Cox’s Bazar, assumindo um papel de liderança no gerenciamento do campo. Para isso, criamos comitês de mulheres para apoiar a provisão de várias instalações no campo. Os espaços amigáveis ​​para mulheres se revelam constantemente como lugares efetivos para que as mulheres acessem informações, tenham um espaço de proteção e solicitem referências a outros serviços.

Também respondemos à desastres que recebem pouca atenção, como as inundações do Sul da Ásia, que afetaram 40 milhões de pessoas em toda a Índia, Bangladesh e Nepal.

Seja qual for a emergência, nossa resposta humanitária é inspiradora. Alcançamos as pessoas em maior situação de vulnerabilidade, principalmente mulheres e crianças, para garantir que elas tenham escolha e controle sobre suas próprias vidas.