Dia das Crianças: veja como o Apadrinhamento mudou a vida de Rayane
Com o apoio de doadoras e doadores, a ActionAid trabalha para que todas as crianças tenham acesso aos seus direitos e a um futuro digno. Por isso, nossos projetos visam o desenvolvimento das famílias para que possam gerar sua própria renda a longo prazo. Suas crianças ganham a oportunidade de crescer em um ambiente estruturado, com comida na mesa, acesso à educação e, acima de tudo, aprendendo desde cedo todos os ensinamentos da agroecologia, da geração de renda e da sustentabilidade do seu ofício.
Graças ao programa de Apadrinhamento da ActionAid, meninas como Rayane têm condições de se alimentar, estudar e de se tornar replicadora de um ofício ancestral em sua comunidade.
Hoje uma adolescente de 17 anos, Rayane participa do programa de Apadrinhamento desde os 8 anos. Ela e sua família cultivam alimentos e fazem a extração do óleo do coco babaçu, fruto típico de sua região. O MIQCB, nosso parceiro no Maranhão, apoia essas atividades. Desde menina, Rayane acompanha os aprendizados da família no campo e na cooperativa, que hoje gera renda para sua região de forma sustentável.
Desde 2020, Rayane e sua família fornecem produtos para as cestas de alimentos que estão sendo distribuídas para quem mais precisa durante a pandemia da fome no Brasil.
Com a produção de cestas, a gente ajuda outras pessoas e se ajuda também, porque queremos nos manter aqui. O apoio da ActionAid nos incentiva.
O trabalho da ActionAid e seu parceiro fortalece as agricultoras do Sudoeste Maranhense com projetos de geração de renda a partir de derivados do coco babaçu.
Durante a pandemia, a ActionAid também tem apoiado a região com a compra dos produtos de agricultoras e agricultores para compor cestas básicas, que estão sendo doadas para as famílias em maior necessidade.
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A pandemia agravou um quadro que já era de grande vulnerabilidade, em que a pobreza, inclusive na forma extrema, e a falta de acesso à alimentação trazem graves consequências para as crianças.
Muitas delas são destituídas da oportunidade de alcançar seu potencial, em termos de desenvolvimento físico e cognitivo, e ficam impossibilitadas de conseguir bons trabalhos na fase adulta. As que sobrevivem acabam tendo que abandonar os estudos e se submeter a regimes de trabalho perversos, que perpetuam essa condição.
Estima-se que 356 milhões de crianças no mundo – uma em cada 6 – viviam na extrema pobreza mesmo antes da crise causada pelo coronavírus. Esse número, provavelmente, já aumentou.